HISTÓRIA DA AROMATERAPIA ATRAVÉS DOS TEMPOS



História da Aromaterapia

Um pouco da História da Aromaterapia

As culturas mais antigas valorizavam os benefícios terapêuticos dos óleos de plantas aromáticas. A antiga literatura védica da Índia e os textos históricos da medicina chinesa documentam a importância dos óleos aromáticos para a saúde e para a espiritualidade.

Registros procedentes do Oriente mostram que destilarias primitivas já eram empregadas há 5.000 anos, embora provavelmente produzissem loções em vez de óleos essenciais.

Hipócrates, considerado “o pai da medicina”, utilizava fumigações aromáticas para erradicar a praga de Atenas, e os soldados romanos se fortaleciam em banhos aromáticos e massagens. No entanto, as tradições aromáticas mais interessantes pertencem aos antigos egípcios. Médicos do mundo todo iam ao Egito aprender a cura pelos aromas com os mestres de então.

No ano 1.000 D.C., o médico Avicenna introduziu o sistema de arrefecimento no processo de destilação, fazendo da extração dos óleos essenciais um processo mais refinado e eficiente.

Progressos Ocidentais

Acredita-se que a aromaterapia foi trazida para o mundo ocidental no tempo das Cruzadas. Há registros da utilização de óleos essenciais durante a praga do século XIV. No entanto, foi durante os séculos, XVI e XVII que a aromaterapia se difundiu. No fim do século XIX, experimentos científicos realizados sobre as propriedades antibacterianas das plantas começaram a esclarecer a composição química e a potencial força curativa dos óleos essenciais. Infelizmente, em vez de levar a um aumento do uso dos óleos essenciais, esforços foram feitos no sentido de imitar as suas propriedades e, de modo crescente , os equivalentes químicos sintéticos vêm sendo empregado no lugar dos óleos essenciais das plantas.

Os grandes estudiosos de ervas, europeus, entre eles o inglês Nicholas Culpeper, escreveram bastante sobre seus benefícios. Nos dois últimos séculos, os cientistas ampliaram consideravelmente os conhecimentos sobre as propriedades químicas do óleo de planta.

“Culpeper” relacionou as propriedades de muitas ervas.

A reintrodução do uso dos óleos essenciais começou então nos anos 1920, com o trabalho de um químico francês, René Maurice Gattefossé, que sentiu-se atraído pelo potencial terapêutico dos óleos essenciais. Ele descobriu que o óleos essenciais da lavanda (alfazema) curava rapidamente uma queimadura em sua mão e que muitos óleos essenciais eram melhores antisépticos que seus correspondentes  sintéticos. Foi Gatefossé quem cunhou o termo “aromathérapie”.

Dr. Jean Valnet, um cirurgião do exército francês, incrementou as pesquisas utilizando óleos essenciais no  tratamento de soldados feridos em batalha. Mais tarde, ele usou óleos essenciais com grande sucesso em pacientes de um hospital psiquiátrico. Em 1964, Valnet publicou seu livro Aromathérapie. Considerado por muitos como a bíblia da aromaterapia.

Marguerite Maury uma terapeuta da beleza, nos anos 1950, introduziu clínicas de aromaterapia na Grã-Bretanha. Ela ensinou a esteticistas como usar os óleos essenciais, em massagens, para oferecer tratamentos de rejuvenescimento personalizados aos clientes. Nos últimos anos, a aromaterapia evoluiu além da terapia da beleza. Agora é reconhecida como uma parte importante dos tratamentos complementares.

Pesquisas têm sido aceleradas nas universidades e em muitos hospitais de todo o mundo. Os resultados têm nos proporcionado um conhecimento muito mais profundo a respeito dos óleos essenciais, assim como uma conscientização ainda maior do seu poder excepcional.

Fonte:https://www.bioessencia.com.br/o-que-e-aromaterapia/historia-da-aromaterapia/

A história da Aromaterapia


“Não estamos tentando adicionar anos a vida, mas vida aos anos”…

É uma medicina milenar natural que utiliza os Óleos Essenciais – óleos esses 100% puros e retirados de todas as partes das plantas e são considerados a “força vital” das plantas. É chamada de Aromaterapia, pois trata através dos aromas, pois as plantas são aromáticas. Estes “Aromas” – ou Óleos Essenciais, penetram em nossos corpos através do olfato, pelo “Sistema Límbico*, e pela pele.

Não são realmente óleos, essas substâncias voláteis, são fragrâncias, altamente concentradas, quimicamente complexas, extraídas de plantas aromáticas como flores, caules, folhas, raízes, cascas, frutas, sementes e resinas. Normalmente, um óleo essencial é 70 a 100 vezes mais concentrado do que a planta fresca ou desidratada. Por suas moléculas serem tão pequenas e por natureza lipofílicas (atraídas por gorduras das camadas da pele), os óleos são facilmente absorvidos, caindo assim na corrente sanguínea e ficam circulando por várias horas antes de serem expelidos através do suor, urina ou hálito. Já as moléculas grandes de ervas e tinturas, demoram 100 vezes mais para penetrarem.

Por os óleos essenciais terem um aroma tão agradável, muitas pessoas pensam que eles são simplesmente um cheiro bom, mas isso é um engano. A pesquisa científica moderna já provou que os óleos essenciais são potentes, com propriedades medicinais notáveis. Estas substâncias são muito complexas e suas estruturas moleculares muito poderosas. O óleo essencial de Orégano, por exemplo, é vinte e seis vezes mais poderoso como anti-séptico do que o fenol, que é o ingrediente ativo em muitos produtos de limpeza comercializados.

Algumas gotas de Lavanda colocadas sobre uma queimadura promove uma cura notável, pois a pele retorna ao estado normal em alguns dias, enquanto que sem ela, se formaria uma bolha e eventualmente uma cicatriz. Também podemos recorrer à mesma Lavanda quando temos uma dor de cabeça comum.

Simplesmente uma gota nas têmporas lhe trará alívio. O mesmo ocorre em picadas de insetos, como abelha, pois remove a dor quase que instantaneamente e por completo. Suas qualidades naturais antibióticas e anti-sépticas a faz também excelente para fazer uma assepsia de cortes e machucados, para sua família e também para seus animais. Por ela ter um aroma divino e ser uma delícia de usar em todos os lugares e todos os momentos, ela também é uma ótima opção para aromatizarmos nossas casas.


Através da história, mulheres têm usado fragrâncias para atrair, influenciar e seduzir. Diz a história que…

“Cleópatra estava a caminho de encontrar-se com Marco Antonio, seu barco, subia o Nilo deixando um rastro de perfume por quilômetros. As velas tinham sido embebidas em água floral de Rosas (hidrolato), seu convés coberto de uma nuvem de fragrância, seus criados a massageavam com o doce aroma de óleos enquanto ela se sentava em um balcão com uma vestimenta transparente. O calor do sol intensificava o aroma de seu potente perfume – especialmente formulado para ela. Para seu encontro, ela perfumou seus cabelos com uma mistura inebriante e intoxicante de jasmim. Mais tarde ela fez amor com Marco Antonio em um colchão de pétalas de rosas”.

Fragrâncias também foram usadas como arma pela imperatriz Josefina. Quando Napoleão a deixou, ela revidou mandando espalhar Musk por todos os seus aposentos, uma fragrância que ele odiava. Hoje em dia os perfumes não são somente para reis e rainhas, todos podemos usufruir desses deliciosos aromas.

Aromas sintéticos são mais baratos, mais fáceis de padronizar e duram mais tempo. Mas eles não possuem nenhuma ação fisiológica e não são usados em Aromaterapia. Assim sendo, cuidado na hora de adquirir essências, pois nem toda essência é terapêutica. Só os óleos essenciais possuem as tais propriedades, enquanto que as chamadas de “essências” são somente perfume e não tratam.

A proveniência dos óleos também é muito importante, pois é muito comum encontrarmos essências mascaradas ou diluídas com o nome de Aromaterapia. Essas substâncias lutaram contra as epidemias na Grécia e é sabido que foram muito usadas durante as pragas Européias. Os Maias, Incas, e todas as raças indígenas sempre souberam delas e delas fizeram uso.

A farmacopeia moderna, em particular as usa extensamente, assim como os egípcios, gregos, romanos, gauleses e franceses fizeram. Se aplicadas à pele, elas regulam a atividade dos capilares e restauram a vitalidade. Poderes de percepção se tornam mais claros e agudos. A mente consciente é alertada, e a pessoa sente uma grande melhora.

Não podemos confundir emoção com sentimento. Quantas vezes não agimos com os sentimentos e nossas emoções nos atrapalham? O uso dessas substâncias induz a uma liberação mental e sentimental, e o melhor disso é que esse sentimento é totalmente oposto ao do efeito do álcool.

O álcool nos libera de nossas emoções pesadas e faz nossas mentes nebulosas, nos retirando a lucidez, ao passo que os óleos essenciais nos liberam das mesmas emoções, mas deixa nossas faculdades intactas. Assim somos capazes de lutar contra emoções nocivas com nossas próprias forças.
Precisamos deixar claro que aromas não deixam o indivíduo num estado de transe. No uso de aromáticos, não existe a possibilidade de abuso, mas podemos dizer que os aromas aguçam a percepção, às vezes até além do comum.

Uma vez que você tem adquirido um conhecimento básico dos óleos e de sua aplicação, não tenha medo de experimentar e de usar sua intuição. Freqüentemente, seu corpo saberá o que ele necessita; entre a variedade de óleos, escolha um que você goste e intuitivamente se sinta bem com ele. Estudos recentes indicam que existe uma razão para a preferência de certo óleo para outro: o aroma que você prefere é aquele que você precisa no momento.

Certamente o uso dos óleos essenciais será o próximo passo na preservação da força e juventude do indivíduo e ajudará seu desenvolvimento. À medida que os médicos aumentam seus conhecimentos acerca das doenças, estas se tornam mais tenazes e disseminadas, e à medida que novos medicamentos são formulados e comercializados, aumenta proporcionalmente o perigo causado por tais medicamentos. Ao contrário dos medicamentos químicos, os óleos essenciais não permanecem em nosso organismo. Eles não deixam toxinas e é muito mais lógico usá-los como aromatizadores de ambientes do que os produtos vendidos comercialmente, porque eles limpam o ar alterando a estrutura das moléculas criando os aromas, ao invés de mascarar os cheiros ruins.

Tem ocorrido nos últimos anos uma corrida atrás de artes como acupuntura, homeopatia, aromaterapia, cromoterapia entre outras e a agricultura orgânica tem sido alvo de uma tremenda onda de interesse. A palavra natural transformou-se no centro de boa parte da propaganda, expandindo-se rapidamente como, por exemplo… a… “comida natural” (e que outro tipo de comida poderia existir?).

De modo geral, a terapia natural não se baseia, nem poderia, em “projéteis mágicos”, em drogas mágicas naturais. Um corpo assolado durante anos pelo álcool ou pelo fumo, por má alimentação ou por ansiedade, por muito trabalho ou negligência pura e simples, não será mesmo capaz de reagir da noite para o dia a qualquer espécie de remédio natural. A verdadeira cura leva tempo e isto exige compreensão e cooperação do paciente.

Fomos longe demais numa direção e estamos apenas começando a retornar ao equilíbrio e isso é um processo natural e inevitável. Contanto, parece que o único meio para retornarmos consiste em que cada um de nós encontre o ponto de equilíbrio e permaneça nele.

Gostaria de esclarecer que, os óleos essenciais já são usados como remédios caseiros por centenas de pessoas e não vejo mal nisso, desde que sejam usados de modo sensato e corretos. Os óleos podem ser usados da maneira mais simples possível – como aromatizantes de ambiente, no banho, na hidratação da pele diária ou em massagens – e podem ser muito úteis como remédios caseiros para muitas das doenças mais leves.

A Aromaterapia é praticada de muitas maneiras diferentes, por diferentes grupos de pessoas – inclusive médicos. Há na França, literalmente, centenas de clínicas gerais com treinamento em Aromaterapia – psicoterapeutas, profissionais da estética, terapeutas de massagem, aromaterapeutas e leigos. A Aromaterapia é muito versátil: usamos óleos de diversas maneiras – ingerindo-os (alguns deles), usando-os em massagens, inalações, banhos e assim por diante. A Aromaterapia não é apenas psicossomática, mas ela realmente faz com que nos sintamos melhor, e isso pode ter uma enorme influência sobre os sintomas físicos. Na verdade, boa parte da doença física está de um modo ou de outro, relacionada ao estresse.

Todos os óleos agem sobre o corpo físico de diversas maneiras, e constituem alguns dos mais poderosos agentes anti-bactericidas que conhecemos. São, com certeza, uma alternativa interessante e viável aos antibióticos e anti inflamatórios. Os óleos essenciais podem ser usados para “equilibrar” os fluxos sutis de energia do corpo, de modo semelhante ao da acupuntura. Assim, tem havido uma considerável série de pesquisas nos últimos anos sobre as propriedades medicinais das essências e um ressurgimento do interesse nas possibilidades farmacêuticas dos produtos “botânicos” em geral.

Com freqüência, uma droga é comercializada e depois retirada de circulação por ter sido considerada insegura. Os medicamentos naturais, bem como os alimentos naturais, são os únicos seguros, se bem usados. Fabricantes de cosméticos em todo o mundo apreciam o rejuvenescimento celular e as propriedades embelezadoras dos óleos essenciais, enquanto que a indústria de perfumes se preocupa mais com seus aromas deliciosos e suas qualidades em melhorar as emoções e o humor – parte sensorial.

Na tentativa de escrever esse site que fale a todos, corro o risco de entediar o terapeuta mais sério ou de fazer com que o leigo se perca num emaranhado de termos técnicos.

Este site não foi planejado para ser um manual médico. Quem estiver gravemente enfermo deve consultar um médico. Embora eu acredite bastante na cura natural, sei de casos em que as pessoas causaram males a si mesmas ou a terceiros devido à falta de conhecimento.

Como saber se duas coisas possuem a mesma qualidade ou vibração? Somente por sensação, usando aquele sexto sentido chamado intuição. Quanto mais desenvolvermos nossa intuição, mais seremos capazes de ver a ordem e a perfeição do universo, e mais profundas e ricas serão nossas vidas.

A alternativa está literalmente debaixo de nossos narizes, nos atraindo a eles, com seus doces e deliciosos aromas – os óleos essenciais.

*Sistema Límbico: Na superfície medial do cérebro dos mamíferos, o sistema límbico é a unidade responsável pelas emoções e comportamentos sociais. É uma região constituída de neurônios, células que formam uma massa cinzenta denominada de lobo límbico.

Originou-se a partir da emergência dos mamíferos mais antigos. Através do sistema nervoso autônomo, ele comanda certos comportamentos necessários à sobrevivência de todos os mamíferos, interferindo positiva ou negativamente no funcionamento visceral e na regulamentação metabólica de todo o organismo.

O Sistema Límbico compreende todas as estruturas cerebrais que estejam relacionadas, principalmente, com comportamentos emocionais e sexuais, aprendizagem, memória, motivação, mas também com algumas respostas homeostáticas. Resumindo, a sua principal função será a integração de informações sensitivo-sensoriais, com o estado psíquico interno, onde é atribuído um conteúdo afetivo a esses estímulos, a informação é registrada e relacionada com as memórias pré-existentes, o que leva à produção de uma resposta emocional adequada, consciente e/ou vegetativa.

Estas formações podem dividir-se em componentes corticais e componentes subcorticais, estando associadas a esta região cerebral um conjunto de estruturas que, contribuem para a execução das funções deste sistema.

Fonte:https://bmbaromaterapia.com.br/a-historia-da-aromaterapia/


A História da Aromaterapia

O uso das plantas está ligado à origem da vida e da religião. Na alimentação e no uso medicinal os povos primitivos descobriram seu uso, pela experimentação, pela tentativa de erro e acerto, e foram aprendendo desta forma empírica. Mas com certeza sabiam que da natureza tudo podiam obter, os alimentos, medicamentos e plantas usadas em seus rituais, os colocavam em contato com o “sagrado”.

As plantas eram usadas em rituais de preparo para as guerras e as caçadas. No século XVI, por exemplo os espanhóis, assustaram-se com os poderes mágicos atribuídos as plantas que os índios astecas mexicanos, normalmente os pajés, conheciam e utilizavam em seus rituais, inclusive de cura. Por medo do desconhecido, os espanhóis reprimiram estes costumes, o que levou estes povos escravizados a fazerem o uso escondido das plantas e de seus rituais, gerando o desaparecimento desta tradição.

  • Os aborígenes da Austrália, há muitos anos, já utilizavam a melaleuca de forma medicinal. Estes utilizavam em decocção, infusões ou em sua forma natural.
  • Na Índia, uma das regiões mais ricas do mundo em plantas aromáticas, há mais de 5.000 anos, tem-se o conhecimento de várias plantas aromáticas, entre elas, o manjericão, este considerado sagrado e oferecido a Vishnu.
  • No Egito, o uso das plantas aromáticas eram um privilégio sacerdotal, ou das “cosmetue”, que serviam às mulheres em seus rituais de estética e beleza, sendo a mais conhecida por seu uso a rainha Cleópatra.
  • Na China, o Imperador Amarelo utilizava madeiras aromáticas e copilou em livros, mais de 800 plantas, suas propriedades e uso.
  • Em mais ou menos, 1.000 d.C, os persas por intermédio de Ibn Sīnā (Avicena), um grande médico de sua era, aperfeiçoa a técnica de destilação à vapor, antes extremamente rudimentar, realizada pelos egípcios. Produziu o primeiro óleo essencial puro, de Rosa centifolia. Escreveu o mais célebre tratado de medicina chamado de “O Cânon da medicina“, onde faz referência a numerosos óleos essenciais.
  • Já neste século, na Grécia, um médico filósofo e estudioso chamado Teophraste, autor de o “Tratado dos Odores”, relata a importância terapêutica dos perfumes e observa os princípios fundamentais da ação dos óleos essenciais sobre os órgãos internos.
Pedanius-Dioscorides_história-da-aromaterapia

Há também Pedanius Dioscorides, que redige uma obra fitoterápica, contendo numerosas plantas aromáticas. É a partir de Dioscorides, com seu conhecimento, que os óleos essenciais passam a ser usados em larga escala.

  • Os árabes por sua vez, avançam em seus conhecimentos na química, e produzem principalmente em Damasco, numerosos perfumes.
  • Na Itália, por intermédio do Império Romano, que trouxe dos árabes o conhecimento dos perfumes e óleos aromáticos, estes passam a ser utilizados em larga escala, em banhos e massagens, e tem estudado as propriedades dos óleos essenciais e a tradição alquímica que integra a destilação das ervas aromáticas. Nesta época, traduz-se os livros escritos em árabe e hebraico para o latim, tendo então todo conhecimento dos médicos da antiguidade chegado à Europa.

No fim do século XVI e início do século XVII mais de cem óleos essenciais foram utilizados para tratar disfunções precisas, com base nos conhecimentos retirados dos antigos médicos e enriquecidos pelas descobertas dos médicos atuais.

  • Na Espanha, principalmente pela invasão dos Mouros, vários médicos utilizavam os antigos conhecimentos e os agregavam às técnicas mais modernas, com o uso de substâncias aromáticas, os óleos essenciais em fórmulas de ungüentos, pomadas e óleos aromáticos.

O nome “Aromaterii” dado aos herboristas e farmacêuticos nos séculos XV, XVI e XVII, dão uma ideia da importância das plantas aromáticas, seus óleos e extratos na medicina de época.

O Renascimento da Aromaterapia

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O conceito atual e moderno no que diz respeito a aromaterapia foi criado pelo químico francês René Maurice Gattefossé quando um acidente em seu laboratório, enquanto fazia pesquisas na área de aromas, tanto para perfumes quanto para alimentos, queimou gravemente suas mãos.
Este acidente em suas mãos levou-o instintivamente a mergulhá-las no líquido mais próximo, que por coincidência era óleo essencial de lavanda, e ao retirá-las do líquido, estas não ardiam, e imediatamente em seu pensamento científico viu que este líquido, o óleo essencial de lavanda possuía propriedades analgésicas: que seus ativos continham utilidades medicinais.

Sua pele regenerou-se rapidamente, sem tampouco infeccionar, mostrando que além de analgésico, o óleo essencial de lavanda, também continha propriedades citofiláticas e anti-sépticas.
Este incidente então deu inicio a suas pesquisas em 1920, e desde então até 1937, quando lançou seu livro “AromaTherapie“, definindo também o nome desta “nova” ciência.
Seguindo as pesquisas de Gattefossé, Jean Valnet, médico cirurgião do exército francês populariza o poder curativo dos óleos essenciais.

  • Na Grã-Bretanha Marguerite Maury cria uma corrente orientada para o uso na beleza, bem-estar e prolongamento da juventude (não de ingestão dos óleos essenciais, permitida somente aos médicos receitarem) chamada Prescrição Individual, onde esta contém os princípios de tratamentos holísticos, pois leva em conta a individualidade de cada ser humano.

E assim por muitos países a descoberta de grandes experiências a Aromaterapia foi sendo desvendada por grandes nomes: pesquisadores, médicos e cientistas.

É uma medicina milenar natural que utiliza os Óleos Essenciais – óleos esses 100% puros e retirados de todas as partes das plantas e são considerados a “força vital” das plantas. É chamada de Aromaterapia, pois trata através dos aromas, pois as plantas são aromáticas. Estes “Aromas” – ou Óleos Essenciais, penetram em nossos corpos através do olfato, pelo “Sistema Límbico*, e pela pele.

Não são realmente óleos, essas substâncias voláteis, são fragrâncias, altamente concentradas, quimicamente complexas, extraídas de plantas aromáticas como flores, caules, folhas, raízes, cascas, frutas, sementes e resinas. Normalmente, um óleo essencial é 70 a 100 vezes mais concentrado do que a planta fresca ou desidratada. Por suas moléculas serem tão pequenas e por natureza lipofílicas (atraídas por gorduras das camadas da pele), os óleos são facilmente absorvidos, caindo assim na corrente sanguínea e ficam circulando por várias horas antes de serem expelidos através do suor, urina ou hálito. Já as moléculas grandes de ervas e tinturas, demoram 100 vezes mais para penetrarem.

Por os óleos essenciais terem um aroma tão agradável, muitas pessoas pensam que eles são simplesmente um cheiro bom, mas isso é um engano. A pesquisa científica moderna já provou que os óleos essenciais são potentes, com propriedades medicinais notáveis. Estas substâncias são muito complexas e suas estruturas moleculares muito poderosas. O óleo essencial de Orégano, por exemplo, é vinte e seis vezes mais poderoso como anti-séptico do que o fenol, que é o ingrediente ativo em muitos produtos de limpeza comercializados.

Algumas gotas de Lavanda colocadas sobre uma queimadura promove uma cura notável, pois a pele retorna ao estado normal em alguns dias, enquanto que sem ela, se formaria uma bolha e eventualmente uma cicatriz. Também podemos recorrer à mesma Lavanda quando temos uma dor de cabeça comum.

Simplesmente uma gota nas têmporas lhe trará alívio. O mesmo ocorre em picadas de insetos, como abelha, pois remove a dor quase que instantaneamente e por completo. Suas qualidades naturais antibióticas e anti-sépticas a faz também excelente para fazer uma assepsia de cortes e machucados, para sua família e também para seus animais. Por ela ter um aroma divino e ser uma delícia de usar em todos os lugares e todos os momentos, ela também é uma ótima opção para aromatizarmos nossas casas.

É uma medicina milenar natural que utiliza os Óleos Essenciais – óleos esses 100% puros e retirados de todas as partes das plantas e são considerados a “força vital” das plantas. É chamada de Aromaterapia, pois trata através dos aromas, pois as plantas são aromáticas. Estes “Aromas” – ou Óleos Essenciais, penetram em nossos corpos através do olfato, pelo “Sistema Límbico*, e pela pele.

Não são realmente óleos, essas substâncias voláteis, são fragrâncias, altamente concentradas, quimicamente complexas, extraídas de plantas aromáticas como flores, caules, folhas, raízes, cascas, frutas, sementes e resinas. Normalmente, um óleo essencial é 70 a 100 vezes mais concentrado do que a planta fresca ou desidratada. Por suas moléculas serem tão pequenas e por natureza lipofílicas (atraídas por gorduras das camadas da pele), os óleos são facilmente absorvidos, caindo assim na corrente sanguínea e ficam circulando por várias horas antes de serem expelidos através do suor, urina ou hálito. Já as moléculas grandes de ervas e tinturas, demoram 100 vezes mais para penetrarem.

Por os óleos essenciais terem um aroma tão agradável, muitas pessoas pensam que eles são simplesmente um cheiro bom, mas isso é um engano. A pesquisa científica moderna já provou que os óleos essenciais são potentes, com propriedades medicinais notáveis. Estas substâncias são muito complexas e suas estruturas moleculares muito poderosas. O óleo essencial de Orégano, por exemplo, é vinte e seis vezes mais poderoso como anti-séptico do que o fenol, que é o ingrediente ativo em muitos produtos de limpeza comercializados.

Algumas gotas de Lavanda colocadas sobre uma queimadura promove uma cura notável, pois a pele retorna ao estado normal em alguns dias, enquanto que sem ela, se formaria uma bolha e eventualmente uma cicatriz. Também podemos recorrer à mesma Lavanda quando temos uma dor de cabeça comum.

Simplesmente uma gota nas têmporas lhe trará alívio. O mesmo ocorre em picadas de insetos, como abelha, pois remove a dor quase que instantaneamente e por completo. Suas qualidades naturais antibióticas e anti-sépticas a faz também excelente para fazer uma assepsia de cortes e machucados, para sua família e também para seus animais. Por ela ter um aroma divino e ser uma delícia de usar em todos os lugares e todos os momentos, ela também é uma ótima opção para aromatizarmos nossas casas.

Fonte:https://amobemestar.com.br/blog/a-historia-da-aromaterapia/

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